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Júri Popular

Réu é condenado a quase 47 anos de prisão por participação em duplo homicídio em Santarém, no PA

Durante o interrogatório, Erick Renan Oliveira confessou o crime, mas alegou que teria sido coagido a matar o casal no lugar de outra pessoa.


Foto: Reprodução

Em uma decisão do conselho de sentença durante a sessão do Tribunal do Júri realizada nesta terça-feira (19), no Fórum de Santarém, no oeste do Pará, o réu Erick Renan Oliveira Carvalho foi condenado a 46 anos, 11 meses e 10 dias de reclusão. Ele era acusado de ser um dos assassinos do casal Francisco Iran Parente da Silva e Josielen Maciel Preza, crime registrado em ferreiro de 2020 no Distrito de Boa Esperança.

Durante o interrogatório, Erick confessou o crime, mas alegou que teria sido coagido a matar o casal no lugar de outra pessoa. Após a fase de instrução, que incluiu o depoimento de testemunhas e do réu, os debates entre acusação e defesa tiveram início.

A promotoria argumentou aos jurados que Erick mentiu e afirmou que ele planejava matar Iran e sua esposa, além de enganar os outros envolvidos no crime ao roubar o carro das vítimas. Uma das testemunhas, o delegado Gilvan, foi enfático ao declarar que a polícia não tinha dúvidas de que Erick assassinou o casal a mando de Dionar Cunha, que atualmente está preso e foi denunciado como um dos mandantes do crime.

A promotoria solicitou a condenação do réu por homicídios qualificados e roubo majorado. Além disso, foi requerida a absolvição de Erick nos crimes de associação criminosa armada e de fraude processual qualificada.

Apenas Erick foi a julgamento, após o processo ter sido desmembrado a pedido da defesa de Dionar. Durante o julgamento, o defensor público encarregado da defesa de Erick afirmou que os advogados de Dionar tentaram, repetidamente, estabelecer comunicação com a equipe de defesa.

O julgamento foi concluído na madrugada desta quarta-feira (20). Erick, que já havia cumprido 2 anos e 5 meses de prisão por sua participação no duplo assassinato, agora retornará ao Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura, localizado na região do Eixo Forte.

O outro réu envolvido nesse caso, apontado como o mandante da morte do empresário Iran Parente e de sua esposa, Josielen Prezza, Dionar Cunha Nunes Junior, não foi julgado na terça-feira devido ao recurso apresentado por sua defesa contra a decisão de pronúncia do júri popular. Além disso, Valdileno Braga Dias, Alessandro Gomes da Silva e Aline Maiara Ribeiro dos Santos foram denunciados pelos crimes de homicídio qualificado (duas vezes), associação criminosa armada, roubo majorado e fraude processual, e todos estão atualmente considerados foragidos da justiça.

O caso

O empresário e a esposa dele foram encontrados mortos na manhã do dia 28 de fevereiro de 2020 em uma fazenda na Comunidade Guaraná, Distrito de Boa Esperança. Nos corpos haviam marcas de vários tiros.

O casal estava desaparecido desde a noite do dia 27 de fevereiro de 2020, quando teriam sido vítimas de assalto na casa deles no Distrito de Boa Esperança.

Foto: Reprodução

Durante entrevista coletiva na noite daquele mesmo dia, a Polícia Civil confirmou que um dos suspeitos da morte do empresário Francisco Iran Parente e sua esposa, confessou participação no duplo homicídio.

Ainda segundo a polícia ele disse ter tido ajuda de uma outra pessoa e revelou quem teria encomendado a execução.

Em depoimento o suspeito contou que ele e o parceiro renderam as vítimas, foram até a residência do casal, de onde levaram uma certa quantidade de dinheiro. Depois eles levaram os dois até uma fazenda na Comunidade Guaraná onde executaram o casal com vários tiros.

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