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Fraude ENEM

Polícia Federal prende suspeito de fraude no Enem durante operação em Belém, no PA

A ação faz parte da Operação "Passe Livre", que teve início em 16 de fevereiro deste ano, na cidade de Marabá.


Foto: Reprodução

A Polícia Federal realizou a prisão de um suspeito de fraude no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nesta sexta-feira (29) em Belém. O indivíduo é suspeito de ter realizado as provas do Enem no lugar de pelo menos outras duas pessoas. A ação faz parte da Operação "Passe Livre", que teve início em 16 de fevereiro deste ano, na cidade de Marabá.

Segundo a PF, o suspeito, um estudante de medicina, foi capturado enquanto estava na casa de parentes na capital paraense. A prisão foi feita com base em um mandado de prisão preventiva por falsidade ideológica, uso de documento falso e estelionato, com agravante por ter sido praticado contra uma autarquia.

Após os procedimentos legais na Superintendência da Polícia Federal no Pará, o suspeito foi encaminhado ao Sistema Penal para aguardar julgamento.

A polícia esteve na casa do suspeito na quarta-feira (27) e foi informada de que os parentes tinham conhecimento da iminente prisão, o que levou o suspeito a se esconder em Belém para evitar a detenção.

O suspeito, que também é estudante de medicina na Universidade Estadual do Pará (Uepa) em Marabá, é suspeito de ter feito as provas do Enem em nome de outras duas pessoas, as quais foram aprovadas no curso de medicina com base nas notas obtidas fraudulentamente.

Durante a operação Passe Livre, realizada em fevereiro, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, porém nenhum suspeito havia sido preso na ocasião.

Além das acusações relacionadas ao Enem, foram descobertos outros crimes durante a análise dos materiais apreendidos, incluindo falsificação de documentos, produção de material pornográfico com menores e realização de provas de vestibulares de medicina em faculdades particulares de forma fraudulenta.

As investigações continuam para determinar se há mais pessoas envolvidas no esquema criminoso e se existem outros casos de aprovação irregular em instituições de ensino superior.

Caso as suspeitas se confirmem, os investigados poderão responder por crimes como falsidade ideológica, uso de documento falso, entre outros delitos.

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