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Meio Ambiente

Governo Federal inicia operação de desintrusão em Terras Indígenas no Pará

As terras homologadas abrigam cerca de 2.500 indígenas distribuídos em 51 aldeias.


Área de garimpo dentro da Terra Indígena Trincheira Bacajá, em Altamira, no Pará. " (Foto: Divulgação/PF)

Em cumprimento a uma determinação judicial, o Governo Federal deu início nesta segunda-feira a mais uma operação de desintrusão de terras indígenas no estado do Pará. O objetivo da operação é devolver aos povos originários a posse e o direito de uso exclusivo de seus territórios, em conformidade com o artigo 231 da Constituição Federal.

A ação visa a retirada de não indígenas que ocupam irregularmente parte das terras Apyterewa, homologada em 2007, e Trincheira Bacajá, homologada em 1996. Essas terras estão localizadas entre os municípios de São Félix do Xingu, Altamira, Anapú e Senador José Porfírio, no Pará.

As terras homologadas abrigam cerca de 2.500 indígenas das etnias Parakanã, Mebengôkre Kayapó e Xikrim, distribuídos em 51 aldeias. Além disso, há registros de indígenas isolados e de recente contato no território.

De acordo com o governo federal, diversos órgãos estão envolvidos na desintrusão e trabalham para que a saída dos não indígenas que ocupam as terras de forma irregular ocorra de maneira pacífica e voluntária, sem confrontos.

A presença de estranhos no território indígena representa uma ameaça à integridade dos indígenas e causa danos ambientais significativos, incluindo a destruição das florestas. Não por acaso, a Terra Indígena Apyterewa está no topo da lista de desmatamento na região.

Cerca de 1.600 famílias vivem ilegalmente na região, algumas envolvidas em atividades ilegais, como criação de gado e garimpo, que contribuem para a degradação da vegetação nativa.

Assim como ocorreu na Terra Indígena Alto Rio Guamá, também no Pará, após a conclusão da desintrusão, haverá uma fase de consolidação com medidas para impedir o retorno de invasores.

Além da Secretaria Geral, Ministério dos Povos Indígenas, Funai (Fundação Nacional do Índio) e Força Nacional, a operação conta com a participação de outros órgãos, incluindo Incra, Ibama, Abin, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Censipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), Comando Militar do Norte, Ministério do Trabalho e Emprego e Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República).

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