Uso de máscara de proteção é obrigatório em unidades de saúde de Santarém, no PA

Os órgãos de saúde reforçam uso de máscaras em meio a crescente número de infecções.

Por Portal do Tapajós em 12/01/2024 às 08:01:41

Foto: Reprodução

O município de Santarém, no oeste do Pará, retoma a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção nas unidades de atendimento de saúde diante do aumento de novos casos positivos de COVID-19. A decisão foi anunciada após a confirmação de 15 casos positivos apenas nos primeiros dias de janeiro, intensificando a preocupação das autoridades de saúde.

Segundo a Secretaria de Saúde, o ano de 2023 registrou um total alarmante de 1.234 casos positivos da doença somente em Santarém. Os números deste ano, mesmo nos primeiros dias, indicam uma continuidade na tendência preocupante, destacando a importância de medidas preventivas eficazes.

Após a aplicação das primeiras doses da vacina contra o vírus em 2021, a realidade nacional já apresenta uma significativa melhora, com a maior parte da população vacinada. No entanto, Santarém enfrenta desafios persistentes, refletidos nos números crescentes de infecções.

Os cuidados básicos continuam sendo fundamentais, conforme enfatizado pelas autoridades de saúde. O uso de máscaras de proteção e a higienização adequada das mãos são medidas que ainda precisam ser adotadas pela população, mesmo diante do avanço da vacinação.

A Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA 24H) em Santarém divulgou uma nota reforçando a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção, direcionada tanto a pacientes quanto a acompanhantes. O objetivo é evitar a disseminação de síndromes respiratórias, incluindo a COVID-19, em ambientes de saúde.

"Nos atendimentos diários, notamos uma frequência significativa de pacientes que procuram assistência médica sem utilizar máscara. Esta prática aumenta o risco de transmissão de microorganismos patogênicos por meio de gotículas respiratórias, o que pode facilitar a disseminação de síndromes respiratórias em ambientes de saúde", alertou o médico da UPA, Eduardo Cardoso.

O cenário atual acende um alerta, principalmente pela crescente procura aos hospitais do município de pessoas apresentando sintomas gripais e respiratórios.

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