Ex-deputado Wladimir Costa retorno à prisão após decisão do TRE-PA

A justiça derrubou o habeas corpus que concedeu liberdade ao ex-deputado no mês de abril.

Por Redação/Portal do Tapajós (*) em 14/05/2024 às 13:49:25

Wladimir Costa retornou à cadeia na manhã desta terça-feira (14), no PA - Foto: Zeca Ribeiro

O ex-deputado federal Wladimir Costa, conhecido como Wlad, foi reconduzido à prisão nesta terça-feira (14), após uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral do ParĂĄ (TRE-PA) que revogou a liminar que lhe concedeu liberdade. Wlad Costa foi levado para o Complexo PenitenciĂĄrio de Americano, em Santa Izabel, no ParĂĄ.

Wlad foi preso inicialmente em 18 de abril, ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Belém, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva emitido pela PolĂ­cia Federal. Ele foi liberado em 25 de abril, graças a um habeas corpus concedido pelo desembargador José Maria Teixeira do RosĂĄrio, do TRE-PA, e estava sob monitoramento eletrônico.

No entanto, nesta terça-feira (14), a Justiça Eleitoral analisou o habeas corpus e decidiu revogar a liminar que garantia a liberdade ao ex-deputado. Durante a anĂĄlise, o desembargador José Maria Teixeira do RosĂĄrio manteve a posição a favor da liberdade de Wlad. No entanto, o juiz Marcus Alan de Melo Gomes discordou da justificativa apresentada para o habeas corpus.

O juiz argumentou que o ex-deputado tinha um mandado de prisão pendente em um tribunal de primeira instância, o que invalida o pedido de soltura concedido anteriormente pelo desembargador a Wladimir Costa. O voto do juiz Marcus Alan foi seguido pelos demais membros da Corte Eleitoral.

Wladimir Costa foi preso após denĂșncias da deputada federal Renilce Nicodemos, que alegou à Justiça Eleitoral ter sido vĂ­tima de repetidas ações de violĂȘncia polĂ­tica, divulgadas nas redes sociais de Wlad. As acusações incluem violĂȘncia de gĂȘnero, calĂșnia, injĂșria e difamação.

Além da prisão preventiva, a Justiça ordenou a remoção das postagens que motivaram o processo judicial das redes sociais. Vale lembrar que, em 2017, o então deputado federal foi condenado por abuso de poder econômico e gastos ilĂ­citos e, por isso, teve seu mandato cassado.

O ex-parlamentar estava cumprindo medidas cautelares expedidas pelo TRE-PA, incluindo a proibição de manter contato, por qualquer meio, com Renilce Nicodemos, comparecimento mensal ao juĂ­zo da 1ÂȘ zona eleitoral, para informar e justificar suas atividades e monitoramento via tornozeleira eletrônica.

(*) As informações são de O Quatro Poder.

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