Após o anúncio de aumento na conta de energia elétrica, os consumidores terão que pagar mais caro também no botijão de gás de cozinha, reajuste de 5% que foi autorizado pela Petrobras e começou a valer nesta quinta-feira (3).
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE/PA), é o nono aumento no preço do botijão somente este ano, com reajuste acumulado de quase 22%.
Ainda segundo um balanço feito pelo Dieese, com base em dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), na semana passada, entre 22 e 28 de novembro, o botijão de gás era comercializado a uma média de R$ 78,93 em Belém, podendo variar entre R$ 73 e R$ 85.
O levantamento aponta ainda que o gás de cozinha comercializado no Pará continua entre os mais caros do país e varia de preço entre as várias regiões do Estado, alcançando em alguns valores superiores a R$ 100.
O estudo do Dieese mostra ainda que há tendência de mais reajustes no preço do produto neste mês de dezembro.
Com a Pandemia da Covid-19, os impactos são ainda maiores na renda dos consumidores, as análises feitas pelo Dieese mostram que até o mês de novembro, quem ganhava até um salário mínimo tinha um impacto em torno de 7,55% por mês. Para o mês de dezembro, dependendo do tamanho do repasse deste novo aumento, o impacto será bem maior.
A Petrobras informou que igualou desde novembro de 2019, os preços do gás liquefeito de petróleo para os segmentos residencial e industrial/comercial e que o GLP é vendido pela Petrobras a granel. As distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final.
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